O frio de Bratislava e a Paixão em Vienna

Vamo na ordem?

Saindo da linda Budapeste, nosso destino foi Bratislava. Como já sabíamos que era uma cidade pequena, decidimos passar o dia somente. Saímos de Budapeste às 6:30 da manhã (tendo chegado da balada às 4h! Uhu!), e pegamos um busu para Bratis.

Chegando lá, deixamos nossa bagagem num Locker na rodoviária, e fomos turistar. Mas, pare tudo. Que frio da "mulesta dos cachorro doido!!!!!". Minha gente, Bratislava tava com uma sensação de -8 graus! -8! 8 negativos. Maior frio da minha vida. Se nós estivéssemos num lugar fechado, não seria problema nenhum. Mas não, os 5 brasileiros sem noção foram achar um Walking Tour e turistar no vento, no frio e na chuva.

Com tudo isso, meu passeio não foi muito bom. A cidade é bonitinha, mas bem pequena. E sofreu muito, então grande parte das construções históricas já foram destruídas =(

E pronto, teve um momento que não aguentamos mais o frio e fomos para a Rodoviária esperar o Ônibus para o nosso terceiro país/cidade.

Vienna, capital da Áustria.
A cidade mais bonita de toda viagem. Isso resume. Galera, Vienna é linda demais. É tão linda que dói. Tão limpa que você nem se atreve a jogar um papel no chão. Transporte público muito bom. Mas o custo de vida é um pouco alto. Mesmo assim, eu recomendo Vienna sem nem piscar os olhos.

Além disso, ficamos num Hostel muuuito bom, e faço questão de recomendar. Quem for para lá, pode pesquisar o "The Wombats Vienna". É ótimo.

Vienna linda, linda, linda. Aiii. Fiquei apaixonada pela cidade. Primeiro dia visitamos o Schonbrunn Palace, que é um dos principais monumentos históricos da Áustria. Que lugar mais lindo.

Fomos também no Zoológico de Vienna, que é o mais antigo do mundo. Vi muitos bichinhos lindos. Mas é triste gente. Nunca mais vou num Zoológico onde os bichinhos são deixados assim num espaço tão pequeno. Injusto com eles.

Nesse mesmo dia à noite, decidimos ir a um Ballet na Vienna State Opera. Que coisa mais linda. Foi caro, mas valeu muuito!

No último dia fizemos um passeio no centro, fomos comprar um souvenirs, quando de repente. Meu coração... NEVE! NEVE, MEU DEUS! (Roubei sua frase, João). Primeira neve da vida, caindo, lindinha. Até passou mais o frio! Foi muita felicidade pra esta matutinha aqui!

Foi lindo. Amei ver a neve assim! E então, passou o último dia em Vienna. Como não ter amado essa cidade?

Aguardem mais, gente. Depois disso, vem os relatos em Praga e na Suíça!
Inté!

Budapeste, Pestebuda...

Oi, povãão!

Já curtiu Matutando em Londres no facebook, né? Então pode continuar.

Não falei que eu ia postar rápido? Pois bem. Quando organizamos nosso primeiro mochilão em Dezembro passado, o primeiro destino foi Budapeste, na Hungria. E daí que já vi a primeira curiosidade:

Para quem não sabe, a cidade Budapeste é composta por 2 partes. "Peste". O centro comercial. Onde a maioria das lojas, bares e praças se concentram. É uma área bem movimentada e maior parte da "vida" da cidade acontece aqui. As duas partes são separadas por um rio (Danúbio) e conectadas por pontes. 

"Buda". Onde você encontra castelos, palácios, lindas vistas. Bairro residencial, o transporte público não vai muito além e é onde os ricos moram:

e também onde você encontra a Citadela e o castelo de Budapeste:

Parlamento Húngaro (Peste)

Na nossa primeira noite lá pagamos de principiante. Descemos no centro da cidade, já era mais de meia noite e nós estávamos sem o caminho da casa da "amiga do amigo". Por sorte, tínhamos o endereço. Daí tudo bom, tudo bem, íamos pegar um táxi. Mas daí, um amigo nosso o qual não irei citar o nome, esquece a mochila com o notebook, carteira e passaporte no transfer. É mole?

Isso não se faz gente!! Ligamos desesperados para o motorista, que não atendeu. E então, graças a um outro amigo mais calmo, conseguimos falar com a central da Ryanair que resolveu tudo. Passamos mais ou menos 1h parados no frio, no meio da noite, e então o motorista voltou e entregou a mochila do nosso amigo intacta. Ufa!

Na primeira manhã em Budapeste, a primeira coisa que fizemos foi procurar um Free Walking Tour, que ficava numa pracinha muito linda, cheia de barracas com roupas e comidas típicas.

Vörösmarty Tér

É um tipo de turismo onde você anda com um Guia que te dá vários fatos da cidade, e acabei vendo que é um ótimo jeito de conhecer bem os pontos turísticos e a cultura do lugar.

Guia do nosso Walking Tour

O guia levou a gente de Peste até Buda (uma subida bem grande a pé). Mas que lugar mais lindo, gente. Vista perfeita, tem um castelo muito bonito também, igrejas. Recomendo esse Tour!

Nesse tipo de Tour, em geral você dá uma gorjeta ao guia. Nunca deixe de dar gorjeta! Os guias passam de 2h e meia a 3h andando com você, no frio e na chuva, falando o tempo todo. Então não deixe de colaborar se você achou que vale a pena. :)

Em Budapeste ficamos na casa da amiga de um amigo (um couchsurfing, quase). Então não sei muito bem como são os hostels em Budapeste.

Se eu recomendo Budapeste?
Sim, com toda certeza. É uma cidade que sofreu muito, mas é cheia de histórias interessantes, é linda e tem ótimos bares! Além disso, recomendo um passeio de barco, a vista é fantástica!

O que eu mais gostei? 
Tudo. Os bares e restaurantes são ótimos. O custo de vida na cidade não é alto, então você vai poder comer e beber bem e barato. Um mercado incrível de souvenirs e comidas, ótimo.

O que não gostei?
Não teve algo que de fato eu não gostei. Na maior parte do tempo consegui me comunicar relativamente bem em inglês, as pessoas se mostraram solícitas e educadas na maior parte do tempo. Eu só recomendo antes de chegar lá, olhar onde encontrar guias turísticos e ter um mapa da cidade (offline ou em papel), para não se perder. No mais, quem for lá aproveite! A cidade é incrível!

Inté, povão! Próximas cidades, Bratislava e Vienna!
Após os posts do mochilão trarei um especial sobre Queen Mary!

2013 já passou, mas...

Mas eu não dei mais notícia. Foi mal, galera. Antes de começar a me retratar, feliz ano novo, povão!

Por que nunca mais eu postei? Bem, falta de tempo e não priorizei. :(
Mas agora prometo voltar com mais frequência.

No começo do mês de dezembro era fim de semestre aqui em Queen Mary. Isso significa muitos projetos e exercícios para entregar. Minha vida ficou uma loucura. Além disso, eu estava planejando um mochilão!!!

Meu primeiro mochilão já aconteceu, e foi no mês de dezembro também! Por isso a falta de posts tão grande.

Organizei mais ou menos tudo no mês de novembro. Como eu iria ter Winter Holidays de 13 de Dezembro a 6 de Janeiro, eu e mais outros amigos decidimos viajar pelo velho continente! E aí, já sabe. Muita história pra contar.

Se você vier viajar pela Europa, vai escutar muitas vezes alguém falar "aqui é bem melhor no verão", sobre os lugares que você visitar. No entanto, nós estávamos com 22 dias "de bobeira" e queríamos viajar. Eis que então que decidimos viajar pelo Leste Europeu.

Com alguns amigos nós fizemos um roteiro de 4 cidades/países em 10 dias, e foram: Budapeste (Hungria), Bratislava (Eslováquia), Vienna (Áustria), Praga (República Tcheca). Após isso, dei um break na Suíça para passar o Natal, onde meu namorado tem familiares. E então, logo após, foi o momento de ir para Berlin e encontrar meus amigos do Brasil que eu morriiiia de saudade. *-*

Pois é, num é bem Leste, Leste. É Europa Central. Hahaha... Só que para quem mora na Inglaterra, quase tudo é Leste. Cada cidade foi muito boa, e farei uma série de pequenos textos sobre cada cidade que eu passei!

A primeira será, Budapeste! Fiquem com uma fotinha e aguardem. Os posts sairão rapidinho. =)

Budapeste ao entardecer.

O que aconteceu quando eu cheguei em Londres? [1]

Pessoaaas.

Eis aqui uma menina feliz: meu computador chegou \o/ Aleluia, irmão.

Como eu fiquei devendo vários posts, vou tentar resumir tudo que aconteceu comigo desde o voo, o dia que cheguei até hoje. Vou dividir em 3 posts, um pra cada bloco de dias que separam mais ou menos o que aconteceu até aqui. Fechou?
Simbora!

Bloco 1: 11/09-15/09

Tudo começou com o voo da Condor, saindo de Recife no dia 10/09 à noite e com destino a Frankfurt, na Alemanha.

A despedida em Recife foi emocionante. Chorei, meu pai chorou, minha mãe também, tinha muita gente lá, amigos... Mas, enfim. Tenho certeza que foi de alegria.

Mas, atenção aqui: nunca passei tanto tempo numa fila de check-in. O voo atrasou cerca de 40 minutos, pois tinha muuuuuita gente. O que deixou o embarque muito lento. Se você for viajar e já sabe que seu voo tem muita gente (como o meu eu já sabia que tinham 50 estudantes do CsF), então cheguei bem cedo no aeroporto.

Viajei na classe mais básica da Condor e voo foi, no mais, tranquilo:

1. Foram servidas algumas bebidas. Era possível escolher entre sucos, refrigerantes ou algum tipo de bebida alcoólica.  Tivemos a primeira refeição: pão, queijo, manteiga, bolinho, salada, uma refeição quente (arroz com alguns legumes e uma carne que não sei o nome mas estava ótima). Além disso, tivemos duas bebidas: refrigerante ou suco e café ou chá. Achei essa refeição muito boa para uma classe econômica. Na parte da manhã, foi servido um café com frutas, pãozinho e mais algo que esqueci agora. Além disso, qualquer um podia comprar comidas extras no voo: ou seja, de fome ninguém morre. Eu até tirei fotos das refeições mas minhas fotos estão uma bagunça, então vou ficar devendo essa. 

2. O espaço entre as cadeiras não era grande, mas foi suficiente pra mim. Só acho que seria desconfortável se eu estivesse com algum estranho do lado. Digo isso porque eu pedi várias vezes para o meu namorado afastar para que eu pudesse levantar, pegar algo na bolsa... Além disso, as cadeiras são bem juntinhas. Então pra quem quer conforto, vá numa classe um pouco melhor.

Dia 11/09
Por causa do atraso em Recife, chegamos na conexão em Frankfurt com pouca folga. Daí só tivemos tempo de correr para o nosso terminal de conexão mesmo. Foi bem tranquilo. Não passei pela imigração, mas passei pela revista de bagagem de mão/metais. Após isso foi só ir para o portão de embarque. Seguindo a deixa, com tanto atraso o nosso voo Frankfurt-London pela Lufthansa também atrasou.

O segundo voo foi curto, pouco menos de 2h. Foi servido um lanchinho básico. Nesse voo eu não estava sentada ao lado do meu namorado porque não foi possível reservar o assento. Mas estava do lado de um casal de canadenses muito simpático. Tudo nublado, tudo normal. Até quando o avião começa a descer e , TAM-TAM-TAM!!! Vi o rio Tâmisa, Big Ben e London Eye de cima. E aí, eu pensei: CARAMBA! Tô em Londres. Fiquei feliz e com a testa colada na janela pra ver. Acho que o casal do meu lado riu de mim mas nem tive tempo pra ouvir.

Desse modo, lá vinha eu na tranquilidade mas com uma pulga atrás da orelha. Minha amiga Débora me alarmou para que eu levasse uma muda de roupa na mala de mão, porque conexão + atraso quase sempre dá em mala perdida. E foi assim. Minha mala não chegou na esteira, tive que fazer um protocolo, o diabo a 4 pra poder recuperá-la. Fiquei nervosa, né. Na hora meu inglês travou mas consegui me comunicar e deixei tudo mais ou menos amarrado lá. Pegamos um trem para o hostel que fica próximo à Queen Mary. Cheguei no hostel exausta, tomei um banho e fui num bar/pub aqui perto pra comer com os brazucas. Eu nem conseguia pensar direito na cidade e que tinha chegado e tudo o mais, porque eu estava preocupada com minha mala: minhas roupas, meu feijão: tudo!

Dia 12/09
Esse foi o dia em que eu tinha que ir buscar os ingressos de Roger Waters. Como era em Oxford Circus, aproveitei pra ir comprar coisas nas lojas (Primark! H&M!), já que eu estava sem mala. Já estava preparada para pedir reembolso de tudo. Foi nesse dia também que encontrei minha amiga que estava em Berlim desde Julho. *-* (Coisa linda, minha cor!)

Por sorte (ou não), quando eu estava fazendo A FEIRA na Primark, recebi uma ligação dizendo que minhas malas estavam sendo entregues no hostel em que eu estava hospedada nos próximos 10 minutos. Ufa. Graaande alívio. Quis logo então resolver minhas coisas para voltar pra lá. Minha mala foi entregue no hostel em que eu estava hospedada, sã, salva e intacta. 

Pense na felicidade! Aí sim eu melhorei meu humor, relaxei e pude começar a pensar em passeio, etc, etc. Nesse dia fui na Picadilly e num British Pub na central London. 

Na foto: Débora (minha cor), Dragão, eu e Mateus (meu boy)

13/09-14/09
Turistei um pouco. Fui ao Hyde Park, National Gallery e lugares por ali. Nada demais porque estava chovendo bem forte, então não deu pra andar muuito. No dia 14/09 me mudei para minha acomodação fixa na Universidade. Agora já tenho endereço em Londres, negada!! Fiquei muito feliz. Não tem nenhum luxo mas o apartamento é muito arrumadinho, cada um tem seu quarto e compartilhamos banheiro/cozinha. No dia 14/09 foi também o show de Roger Waters (The Wall Live) no Wembley Stadium.

Gabriel, Débora e eu

Agora, parem tudo. O Wembley Stadium é gigaaaaaaaante. Mega estrutura! Sério. E o show, nem se fala. Épico. Tão bom que merece um post só para isso. Maior espetáculo que já vi na vida. Incrível. Mas, prossigamos.

15/09
Esse foi o dia da minha matrícula na Universidade. Sim gente, num domingo. Pasmem. As pessoas trabalham e as coisas aqui funcionam. Foi nesse dia que fiz meu Student ID de Queen Mary, a inscrição oficial e recebi a carta que tive que mandar para o CNPq. Nesse domingo foi o primeiro que cozinhamos em casa também, mas foi um dia corrido. 

No dia 16/09 foi a Freshers Week da Universidade, com uma programação especial para os novos alunos. Os detalhes, no próximo post.

Valeu, povo! Inté.

DilmaCard, passagens, etc.

Pois é! Cada coisa nova que acontece é um passo mais próximo de Londres. Quanto mais o tempo passa, mais ansiosa eu fico. *-*

Passagem!

Há uns 10 dias eu comprei minha passagem (só de Ida) pra Londres UHUUUUUUUU. Com meu dinheiro mesmo, porque o auxílio ainda não foi entregue aos alunos. Foi bem tranquilo. Comprei Recife-Londres pela empresa Condor, que faz escala em Frankfurt. Foi o melhor preço que encontrei só de ida. Pena que não dá pra parcelar.

Achei bem mais vantajoso comprar só ida porque:
1. Nosso auxílio é de IDA.
2. Não é possível comprar volta para daqui a um ano
3. Passagens de volta só podem ser remarcadas para até um ano da data de partida, ou seja: você não pode ficar uma diazinho a mais, ou perde sua passagem.

Há quem prefira comprar passagem de ida e volta e depois remarcar a volta ainda assim. Há casos e casos e depende da preferência de cada um mesmo. Para mim, foi mais vantagem pela Condor.

DilmaCard!

É um nome carinhoso que os alunos do Ciência sem Fronteiras dão ao cartão pré-pago que o CNPq nos concede. É nesse cartão que iremos receber nossas mensalidades quando já estivermos lá na terra da rainha. Por enquanto o saldo é zero. Pelo que sei, a dica é guardar esse cartão como se fosse sua VIDA.

Ontem recebi o meu e fiquei super emocionada tá, não é pra tanto mas dei uns gritinhos. Já desbloqueei via site e telefone, e agora é só aguardar mesmo.

Sem mais novidades! Poooxa! 
Mas eu volto.

Fuuui!